São Paulo, SP 31/8/2020 – Como incluir IoT e IA no portfólio de inovação para que a organização seja protagonista neste novo contexto do mercado?
Olhando para o passado recente da TI e seguindo o fluxo do dinheiro, pode-se observar crescentes investimentos de governos e de grandes empresas de tecnologia na pesquisa e no desenvolvimento da área de Inteligência Artificial (IA) e Internet of Things (IoT). Com tantos investimentos e olhando as recentes soluções já comercializadas, fica fácil perceber que estas tecnologias mudarão o dia a dia de todos em um futuro muito próximo.
Uma das atividades mais difíceis dos gestores é fazer previsões para o futuro. A velocidade das transformações desafia a capacidade humana de fazer previsões assertivas, mesmo a curto prazo. No entanto, dizem que para prever o futuro é necessário estudar o passado, seguir o fluxo do dinheiro e aproximar-se dos “loucos” – os principais responsáveis por criar o futuro.
Olhando para o passado recente da Tecnologia da Informação e seguindo o fluxo do dinheiro, pode-se observar crescentes investimentos de governos e de grandes empresas de tecnologia na pesquisa e no desenvolvimento da área de Inteligência Artificial (IA) e Internet of Things (IoT) – ou Internet das Coisas. É preciso identificar os “loucos” mais promissores, aqueles que estão criando as soluções mais incríveis nestas áreas. Mas uma coisa é certa: com tantos investimentos e olhando as recentes soluções já comercializadas, fica fácil perceber que estas tecnologias mudarão o dia a dia de todos em um futuro muito próximo. E o que são estas tecnologias?
A IoT é uma rede de objetos físicos dotados de tecnologia embarcada (sensores e conexões) capaz de capturar e transmitir dados. Uma vez transmitidos, estes dados podem ser transformados em informações de valor que podem viabilizar a criação de diversos tipos de análises ou a prestação de serviços on-line. A interação da Internet das Coisas com a Inteligência Artificial possibilita uma revolução na interação entre homens e máquinas.
A Inteligência Artificial é a simulação da interação entre homens e máquinas através de softwares. É possível simular a inteligência humana por meio da combinação de várias tecnologias como RPA (Robotic Process Automation), Machine Learning, NLP (Natural Language Processing) e Visão Computacional. A aplicação embrionária destas tecnologias já está inserida no dia a dia das pessoas. Pode-se utilizar os chatbots para pedir a instalação de internet no site da empresa sem precisar falar com nenhum funcionário. Ou fazer a solicitação pelo WhatsApp e um chatbot agenda a instalação do serviço e pronto: a internet chega na casa do solicitante.
A Inteligência Artificial e a Internet das Coisas têm o poder de trazer mais comodidade, praticidade e conforto para a humanidade. Com os grandes investimentos sendo feitos nestas tecnologias, em breve haverá soluções inimagináveis que chegarão ao mercado em pouco tempo. Por outro lado, a consultoria McKinsey estima que metade das atividades existentes será automatizada até 2055. Haverá oportunidade de trabalho para milhões de pessoas que deixarão de exercer suas atividades por causa desta automatização?
Para aqueles que estão à frente da inovação em seus negócios fica uma certeza: é necessário saber mais sobre esse assunto e iniciar algumas reflexões que inspirem suas decisões estratégicas. Como essas mudanças impactarão a empresa? Como pode-se incluir essas tecnologias no portfólio de inovação para que a organização seja protagonista neste novo contexto do mercado?
Não há respostas prontas. Cada empresa criará um futuro diferente para seus negócios, mas sem dúvida, as organizações que aproveitarem as oportunidades que essas tecnologias trazem terão grande vantagem competitiva. Os líderes devem encontrar caminhos sustentáveis para que a transformação esteja de fato a serviço da construção de uma sociedade melhor.
Prof. Dr. Cláudio Carvajal – Coordenador Acadêmico no Centro Universitário FIAP.
Website: https://www.fiap.com.br/