A Usiminas divulgou esta semana seu balanço financeiro do segundo trimestre deste ano, que indicou um prejuízo líquido de R$ 395 milhões. No mesmo período do ano passado, o resultado havia sido positivo em R$ 171 milhões. Os motivos do prejuízo foram atribuídos a situações como a crise do coronavírus, que provocou a queda no volume de vendas e consequente retração da receita.
Apesar disso, o momento é visto com otimismo pela direção da siderúrgica. Prova disso foi o anúncio, feito pelo presidente Sérgio Leite, de retomada das operações do Alto-forno 1 da Aciaria 1, que foram paralisadas em abril. Leite frisou ainda que a empresa promoveu uma ampla estruturação, mantendo com isso cerca de 70% dos empregados daqueles que trabalham em Ipatinga. Ele salientou também que, no momento, a situação financeira da empresa pode ser “considerada confortável e equilibrada”, com a terceira melhor posição de caixa dos últimos 10 anos.
“Não temos nenhum compromisso de amortização para os próximos três anos. E graças aos esforços feitos, estamos retomando com as atividades em Ipatinga e Cubatão de forma mais competitiva e mais forte, construindo o futuro da nossa empresa”, disse.