A interrupção total das operações de pouso e decolagem no Aeroporto Regional do Vale do Aço, localizado em Santana do Paraíso, foi alvo de um protesto veemente da prefeita Luzia de Melo. Em nota enviada à imprensa, a chefe do executivo municipal expressou seu descontentamento com a medida, anunciada no final de abril, prevendo que o fechamento do aeródromo vai até o dia 30 de dezembro. A justificativa é que este tempo será usado para obras de restauração dos pavimentos da pista e do pátio de aeronaves.
Segundo a prefeita, a prorrogação no prazo de fechamento acarretará prejuízos tanto para saúde regional, seja no atendimento aéreo de urgência à própria covid19, bem como UTI móvel, transporte de órgãos e equipes para transplante uma vez que temos na região um dos hospitais referência.
“O fechamento impactará negativamente na recuperação da economia regional, prejudicará a retomada das atividades das empresas âncoras, impactando na cadeia produtiva local e por sua vez em todo Estado de Minas, uma vez que, a malha ferroviária está paralisada e a BR 381 encontra-se em obras. Além do setor industrial e de saúde, o comércio e a prestação de serviços serão penalizados em função de também dependerem do serviço aéreo seja com o transporte de pessoas bem como de materiais e insumos. E por fim a demissão de trabalhadores que atuam no aeroporto”, comentou.
De acordo com Luzia, as entidades que hoje compõem a Agenda de Convergência Vale do Aço, reconhecem a importância das obras no aeroporto, mas defende apenas “o fechamento parcial do aeroporto”, realizando as obras em três etapas: cabeceira 05, cabeceira 23 e finalmente paralisação total para realizar a manutenção do trecho do meio da pista.