A exemplo do que está vigente em Fabriciano e em Paraíso – municípios que autorizaram a reabertura das empresas com algumas restrições –, o Sindcomércio Vale do Aço defende que o mesmo aconteça, imediatamente, em Ipatinga e Timóteo. A entidade patronal argumenta que a suspensão das atividades no setor já acumula “imensurável prejuízo financeiro” com impactos negativos que já superam 80%.
“Se não houver a retomada do funcionamento de forma racional e cooperada, tememos pelo pior: fechamento de centenas de lojas, alavancando o desemprego em nossa região a patamares jamais vistos. Então, os governos municipais que ainda não flexibilizaram seus decretos precisam agir com celeridade para que o caos não aumente”, disse o presidente da entidade, José Mara Facundes.
Para resolver o problema, ele defende que seja adotado o mesmo sistema de Fabriciano, com as empresas funcionando em jornada especial de seis horas diárias, de segunda a sábado, de 7h às 13h, e de 12h às 18h, divididas por grupo econômico, evitando a aglomeração de pessoas nas ruas e nas lojas.
O dirigente sindical destacou ainda que o retorno do comércio não vai negligenciar a saúde e o bem-estar dos empregados e de toda sociedade. “A proposta que temos trabalhado junto às prefeituras visa minimizar os péssimos reflexos, por exemplo, da redução no fluxo de clientes e do aumento no preço dos fornecedores, mas assegurando a segurança de todos os envolvidos. Entendemos que é plenamente possível que todos os empregados retomem parcialmente as atividades, pois não há nenhuma justificativa para que as empresas fiquem fechadas” comentou Facundes.