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Hotel é demolido em Ipatinga para construção de loja atacadista

No meio de toda a crise envolvendo o coronavírus, onde o isolamento social foi levado às últimas consequências, o prédio que abrigou por muitos anos um dos principais hotéis de Ipatinga foi completamente demolido, não ficando no local qualquer vestígio de sua outrora gloriosa existência. No seu lugar, provavelmente ainda este ano, será construído mais um centro de compras de atacado e varejo, inserindo mais um capítulo na guerra pelo melhor espaço no setor supermercadista do Vale do Aço.

Mas, voltando ao nosso assunto principal, a edificação que virou pó, no sentido literal, é o Hotel Independência, que ficava entre as ruas Novo Hamburgo, João Patrício de Araújo e Fortaleza, com a entrada em frente à Avenida Pedro Linhares (BR 381), no bairro Veneza. Em seu lugar, a previsão é de que será erguida a segunda unidade do Villefort Atacadista na região – a outra fica em Fabriciano.

O espaço terá, segundo os investidores, mais de 5, 5 mil metros quadrados de área construída e promete gerar pelo menos 150 empregos diretos e outros 350 indiretos após o início das operações. Na época do anúncio das obras, em setembro do ano passado, o presidente da empresa, Vigílio Villefort, informou que as obras durariam cerca de seis meses. Se o estado de coisa provocado pelo coronavírus não atrasar os trabalhos, a previsão então seria entre outubro e novembro deste ano. É esperar para ver….

Parte da história

O Hotel Independência iniciou suas atividades no final da década de 70, mas precisamente em fevereiro de 1978. A fundação da empresa que deu origem ao empreendimento, aconteceu em setembro de 1975, quando Maurício Guerra e sua cunhada e sócia Zenaide – viúva de seu irmão Márcio Andrade Guerra – desfizeram a sociedade que tinham, iniciando de imediato as obras de construção do posto (hoje Frazão, que iniciou sua operação em outubro de 1976) e da pousada, que ficou pronta um ano e meio depois.

Segundo “seu” Maurício, o Independência foi o primeiro hotel de alta categoria da cidade erguido pela iniciativa privada, uma vez que o Grande Hotel, no Castelo, foi construído e era administrado pela Usiminas. Quando fechou as portas, em 2018, o hotel contava com 49 apartamentos, além de um amplo salão e privilegiada área de festas, eventos e reuniões.

 

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