A FIEMG, por meio da Câmara da Indústria da Energia, promoveu nessa segunda-feira, 09/03, em Ipatinga, o encontro com poder público, indústrias e associações para discutir problemas de qualidade de energia, pedidos de expansão, soluções e apresentação do posicionamento da CEMIG sobre esses pontos.
Flaviano Gaggiato, presidente da FIEMG Regional Vale do Aço, agradeceu a presença de todos e parabenizou a iniciativa. “Esse diálogo da entidade com a Cemig de aproximar prestadores de serviços e cliente, apresentando sua proposta de investimentos e buscando, de fato, atender de forma mais célere suas demandas, reforça a compromisso da Cemig com a sociedade”, disse.
Dentre os principais assuntos debatidos estavam as constantes quedas de energia e obras na rede.
Na oportunidade, o superintendente operacional do Vale do Rio Doce e Vale do Aço da Copasa MG, Albino Campos, encaminhou um ofício à companhia de energia reivindicando celeridade em algumas demandas.
“A Copasa tem a Cemig como principal fornecedor e temos uma parceria extremamente consolidada. Precisamos otimizar as obras para o abastecimento de água, algumas delas já em prazos decorridos e até prescritos”, justificou.
Riwardeny Nunes Talin, gerente de distribuição e comercialização da Cemig pontuou que a Cemig dará maior agilidade à demanda e que fará o encaminhamento aos responsáveis que em breve darão um feedback a empresa.
Investimentos
Ele ainda apresentou os investimentos previstos, entre 2018 e 2022, da companhia, na ordem de mais R$ 6 bilhões.
Segundo Talin, o investimento consistirá nas obras de ampliação e modernização do sistema elétrico de modo a atender novos clientes que serão ligados e melhorar os indicadores de qualidade para clientes já atendidos em todo o estado.
“Serão entregues ao final do ciclo, obras estruturantes que permitirão maior disponibilidade de energia (aumento de 20% na capacidade instalada), mais flexibilidade operativa, maior confiabilidade e segurança nas atividades da distribuidora, além da construção de 80 subestações, 2.790 Km de novas linhas, ampliação e modernização de 126 subestações existentes e instalação de 4500 religadores trifásicos (equipamento importante para agilizar o restabelecimento do fornecimento e realizar manobras de forma remota)”, explicou.
E concluiu: “A região leste do Estado receberá o maior volume de investimentos, porém, percebe-se um equilíbrio em toda a área de concessão da empresa, pois os benefícios serão percebidos por mais da metade dos municípios atendidos e também por cerca de 70% dos clientes da Companhia”.