O calote dos patrões ao fundo de garantia por tempo de serviço bateu recorde no ano passado. A secretaria do trabalho divulgou que a recuperação de FGTS não depositado em 2019 foi de 6,31 bilhões de reais. O número é 21 por cento maior que o registrado em 2018. O total apurado pela secretara é revisto e depositado nas contas dos trabalhadores. Foram mais de 46 mil ações de fiscalização que identificaram o calote ao FGTS no ano passado. Além disso, a secretaria realizou no total 221 mil fiscalizações que verificaram contratações irregulares, violações de normas de segurança e saúde, irregularidades na contratação de pessoas com deficiência ou jovem aprendiz, trabalho infantil e análogo à escravidão. O recolhimento do FGTS é uma obrigação do empregador. Até o dia sete de todo mês, o patrão deve depositar o equivalente a oito por cento do salário do empregado no fundo de garantia.