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Petroleiros promovem paralisação no Rio e em outros estados

Mais de 20 bases de operações da Petrobrás, incluindo 16 plataformas da Bacia de Campos, no Norte do Estado no Rio, além de importantes unidades localizadas na capital fluminense e em outros estados já teriam paralisado parcialmente suas atividades, atendendo a uma convocação do Sindipetro para um aviso de greve. O movimento, que começou no último sábado, 1, é um protesto contra as quase 400 demissões em uma fábrica de fertilizantes, considerada deficitária, no Paraná e por questões relacionadas ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos petroleiros. O próximo passo é deflagrar a greve, prevista para começar às 23h desta quinta-feira, 6, caso não haja acordo com a empresa antes deste prazo. A intenção já foi, inclusive, comunicada à direção da Petrobrás.

Na manhã desta quarta, 05, funcionários administrativo promoveram um atraso de duas horas no início do expediente. O Sindipetro informou ainda que no terminal de Cabiúnas, localizado em Macaé, houve uma redução considerável no corte de rendição, que é a troca de turnos, com o desembarque e o embarque dos petroleiros para as plataformas localizadas em alto mar.

“A adesão segue alta, com os ônibus chegando praticamente vazios”, afirma o Sindipetro. O sindicato destacou ainda que a direção da Petrobrás estaria pressionando grevistas para que voltassem ao seus postos depois de decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde determina que pelo menos 90% do contingente operacional continue ativo.

Em sua conta no Twitter, a FUP (Federação Única dos Petroleiros), entidade à qual o Sindipetro é filiado, afirmou que os petroleiros mantêm a greve não só no Rio mas também em outras unidades da empresa no todo o país e que continuará sua luta contra o que considera o desmonte da Petrobras e que o seu departamento jurídico ainda avaliava a decisão do TST.

Em nota, a Petrobras afirmou que o movimento não teria provocado impactos na produção até o momento e que as operações seguiam dentro dos critérios de segurança regularmente adotados. A estatal petrolífera disse ainda que considera “descabidas as justificativas apresentadas pelos sindicatos, uma vez que todos os compromissos firmados na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho vigente vêm sendo integralmente cumpridos”.

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