Um ano depois do inicio da cobrança – com a promessa de que isso provocaria uma redução no preços das tarifas áreas (sic) – a realidade é bem diferente e vem provocando a ira de deputados e senadores brasileiros, que agora estudam uma maneira de dar um fim a mais esta farra das empresas aéreas.
A justificativa é que o mercado doméstico está concentrado apenas na Azul, Tam e Gol, sem que nenhuma nova companhia de baixo custo, as chamadas “low cost”, esteja operando rotas internas. Pesa ainda a avaliação, entre os parlamentares que viajam semanalmente pelo Brasil, de que as passagens continuam caras.
“Vamos ter de agir, não tem jeito. Isso já virou um engodo”, afirma o deputado Celso Russomanno, de São Paulo. O parlamentar é autor de projeto que impede a cobrança de bagagem pelas companhias aéreas.
No ano passado, no dia da votação do veto, o líder da Maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que o projeto de Russomano poderia ser retomado. “O desafio que quero fazer é, se no início do ano, em fevereiro, não tivermos empresa de low cost operando, votaremos o projeto do deputado Celso Russomano”, disse Ribeiro, em setembro de 2019.
A briga promete ser boa.