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Mesmo dizendo ser contra, Fabriciano adere à municipalização do ensino estadual

O movimento do governo de Romeu Zema para municipalizar as escolas que atendem o Ensino Fundamental I (1º ao 5º Ano), conta com o apoio da Prefeitura de Coronel Fabriciano (PMCF). Apesar de se posicionar contrário à ação e destacar que o que acontece hoje é fruto de uma decisão conjunta dos governos petistas de Fernando Pimentel (Estado) e Rosângela Mendes (Município), em 2016, o atual prefeito, Marcos Vinícius, se comprometeu em assumir os anos iniciais oferecidos na Escola Estadual doutor Querubino, “para que os alunos não ficassem desassistidos e tivessem acesso ao ensino público municipal de qualidade.”

Desde 2017, ao educandário não abriu vagas de 1º ano; em 2018, de 1º e 2º anos, este ano, de 1º, 2º e 3º anos e assim por diante. Para 2020, a previsão são 49 alunos matriculados no fundamental 1 (5 º ano) e 261 matriculados no fundamental 2 (6 º ao 9º ano). Sem vagas na escola estadual, os alunos das séries iniciais passaram a ser absorvidos pela EM Boa Vista, no Santa Helena que funciona em imóvel locado. A instituição é mantida pela PMCF e já possui 256 matriculados e para 2020, a previsão é de mais 160 novos alunos.

Marcos Vinicius reafirmou-se contrário ao fechamento de escolas estaduais e lembrou que a decisão da municipalização é de competência do governo do Estado. “Estivemos em Belo Horizonte, várias vezes para tomar conhecimento e buscar alternativas para este problema. Não posso deixar os alunos sem estudar e no momento a nossa alternativa é absorver os anos iniciais. Mas é preciso lembrar que este problema começou em 2016, na gestão anterior, com objetivo de ocupar o prédio da escola doutor Querubino já que as instalações da escola Boa Vista haviam sido embargadas pelo Corpo de Bombeiros”, explicou. “É o Estado quem está cortando vagas, quer desativar escolas, é ele quem deve ser questionado.”

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