Ao que parece, o Governo de Minas deve conseguir pagar, ainda este ano, o 13º salário dos servidores do Executivo. Se isso acontecer, será graças a um acordo entre o Executivo e o Legislativo, que prometeram que até o dia 18 de dezembro, o projeto que autoriza o Estado a antecipar os recebíveis, até 2032, da exploração de nióbio de Araxá, no Alto Paranaíba, estará aprovado pela Assembleia, podendo ser sancionado pelo governador Romeu Zema. A estimativa gira em torno de R$ 4,5 bilhões.
“A Assembleia demonstra sua maturidade, seu compromisso de votar os projetos para recuperação do Estado”, disse o presidente da Casa, Agostinho Patrus. Segundo o chefe do poder legislativo, chegou-se ao acordo sobre a antecipação dos créditos da Codemig. O projeto agora vai ser discutido nas próximas semanas na comissão de Minas e Energia, depois na de Fiscalização Financeira e em seguida será pautada no Plenário.”
Mas segundo Patrus, a questão do parcelamento dos salários ficará para 2020 e dependerá de outros projetos a serem aprovados pelo Legislativo. “O compromisso do 13º é um. Temos também o compromisso do pagamento das prefeituras. Temos também o escalonamento. Mas vai depender de outros projetos, como o da dívida com a União, a venda da Codemig e outros que fazem parte de um amplo pacote”, disse.
