A espanhola Telefónica, dona da Vivo, decidiu abrir mão dos negócios em países de língua espanhola da América Latina. A decisão no entanto não envolve o Brasil, onde a empresa opera a marca Vivo nas plataformas de telefonia fixa, internet e celular. A saída da Telefônica implicará na saída da empresa na Argentina, México, Chile, Peru e Equador, onde opera sob a marca Movistar. A mudança faz parte da estratégia da empresa em arrecadar 2 bilhões de euros em receita adicional até 2022.
A permanência da Vivo no Brasil se deve ao balanço favorável, onde mesmo com o câmbio alto, a receita no ano passado chegou a ser maior que países como Alemanha e Reino Unido. Nos resultados financeiros do terceiro trimestre, a Vivo obteve lucro de R$ 1 bi após aumentar os preços dos planos de celular.
Com a saída da Telefónica, a mexicana Claro deve se tornar a maior operadora das América Central e do Sul, com presença na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Uruguai.