Ainda não se sabe quais clubes disputarão a edição 2020 da Taça Libertadores da América, mas uma coisa já é certa. O campeão será conhecido em solo brasileiro e não quer dizer que necessariamente ele será um clube nativo. Seguindo a tradição europeia, a Comembol divulgou esta semana que, no próximo ano, a final será disputada no Maracanã. Na escolha do Rio de Janeiro, pesaram fatores como a infraestrutura, a capacidade da rede hoteleira e a experiência com segurança para grandes eventos.
O governador Wilson Witzel destacou, em uma apresentação prévia, os eventos esportivos recentes que ocorreram na cidade e a grande capacidade do estado em receber turistas. Além do Maracanã, estavam na disputa cinco estádios brasileiros (Arena Corinthians e Morumbi, em São Paulo; Mineirão, em Belo Horizonte; Arena do Grêmio e Beira-Rio, em Porto Alegre); um na Argentina (Mario Kempes, em Córdoba); e um no Peru (Estádio Nacional de Lima).
O Maracanã já recebeu, em duas oportunidades, a final da competição, ainda no sistema antigo, em jogos de ida e volta. Em 1981, na primeira partida entre Flamengo e Cobreloa, do Chile, e em 2008, no confronto decisivo entre Fluminense e LDU, do Equador. Curiosamente, o “maior estádio do mundo” nunca viu um clube da cidade conquistar o torneio. Em 81, o Flamengo só ficou com o título após a terceira partida, disputada em Montividéu. Naquela época, o regulamento previa um terceiro confronto, em campo neutro, em caso de uma vitória (sem saldo de gols) para cada um dos disputantes. Já em 2008, o Fluminense perdeu para a LDU, depois de fazer 3 X 1 no tempo normal, empatar em 0 X 0 na prorrogação e perder por 3 X 1 nos penaltis. Em 1998, o Vasco foi campeão, mas jogando em Guayaquil, no Equador. O primeiro jogo foi disputado em seu estádio em São Januário.
