O Parque Estadual do Rio Doce (Perd) teve seu plano de trabalho aprovado pelo Comitê Interfederativo (CIF), um grupo criado em resposta ao desastre provocado pelo rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, em novembro de 2015. O comitê deliberou a favor do planejamento, que prevê investimentos de R$ 63 milhões em uma série de ações e serviços para consolidação dos objetivos ambientais da unidade. O programa será desenvolvido ao longo de dez anos e custeado pela Fundação Renova.
Localizado entre os municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio, o Perd foi criado em julho de 1944, sendo hoje uma das principais áreas de proteção à biodiversidade do pais. Detém, também a maior área contínua de Mata Atlântica preservada no estado, sendo inclusive por vezes reconhecido como a “Amazônia mineira”. O Parque é um dos três maiores sistemas de lagos do Brasil, perdendo apenas para o Pantanal Matogrossense e a Bacia Amazônica.
Este ano, o parque entrou, junto com outras 19 unidades de conservação, no programa do Governo de Minas de privatização de seus serviços de atendimento ao turista. O objetivo é promover, em parceria com o setor privado, a gestão desse setor, oferecendo maior qualidade e especialização. Através do modelo de concessão, serão oferecidos para exploração serviços como hospedagem, venda de alimentos e bebidas, atividades de lazer e aventura e venda de souvenires. As medidas, acredita o Governo do Estado, garantirão um aumento no número de usuários e incentivo ao turismo.