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HMC realiza a primeira captação de córneas

As córneas captadas no Hospital Márcio Cunha serão  encaminhadas para o Hospital João XXIII na capital mineira. 

O Hospital Márcio Cunha (HMC), administrado pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), é o primeiro hospital da região Leste de Minas Gerais a realizar captação de córneas. O HMC foi credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar a retirada de tecido ocular humano e a liberação permite que a unidade faça a captação de córneas por meio do procedimento de enucleação (cirurgia para remoção dos globos oculares). A primeira captação foi realizada na noite do último dia 10 e foi encaminhada para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

No último ano, o órgão mais transplantado em todo o Estado foram às córneas. De acordo com o MG transplantes, em 2018, foram realizados 1.197 transplantes de córnea em Minas Gerais. E o órgão está em segundo lugar no ranking da lista de espera por doação, atrás apenas do rim. O processo de captação de córneas ampliará as atividades desenvolvidas pela Comissão Intra Hospitalar de Captação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do HMC. Para a realização do trabalho, o hospital aumentou a equipe da CIHDOTT, com mais uma médica oftalmologista, que responderá tecnicamente pelo processo de enucleação. A equipe de captação é formada por um médico, um psicólogo, duas enfermeiras e quatro técnicos de enfermagem. Os atendimentos da equipe acontecerão em escala de plantão 24 horas por dia, sete dias por semana.

Os responsáveis legais pelo paciente foram abordados pelos membros da comissão, que realizaram o acolhimento familiar e ofertaram a possibilidade da doação das córneas. “A FSFX proporciona a população melhoria da qualidade vida por meio deste novo projeto realizado pelo hospital Márcio Cunha. O nosso objetivo com a captação de córneas é proporcionar experiência de melhoria de qualidade de vida para os candidatos ao transplante e diminuir o tempo de espera dos mesmos. A nossa equipe foi preparada para acolher os familiares do potencial doador em um momento de dor para apoiar a decisão de doar. Nesta primeira captação, nossa equipe foi capaz de humanizar este momento, trazendo conforto aos familiares”, afirma a superintendente do Hospital Márcio Cunha, Thatiane Olivier Ticom.

Cada captação pode atender até dois pacientes que aguardam na fila e pode ser realizada até seis horas após o óbito. Depois de captada, a córnea pode ficar armazenada por até 14 dias. Para que a doação seja realizada é necessário que um familiar do paciente autorize. “O procedimento de captação acontece de forma segura, rápida e não causa deformidade no corpo do paciente doador. Tudo é realizado no Hospital Márcio Cunha, com o devido o cuidado para que ocorra tudo bem com as técnicas cirúrgicas”, afirma Andreia Lima Lopes Barbosa, oftalmologista e responsável técnica pela captação no HMC. 

Quem pode doar?

Podem tornar-se doadores os pacientes que tenham idade entre dois e 80 anos, que não apresentem como causa de óbito sepse ou doença neurodegenerativa, nem tenham sorologia positiva para hepatite ou HIV e não sejam portadores de insuficiência renal. “Antigamente, o desejo de ser doador vinha expresso em documentos de identificação. Mas, como isso não existe mais, é importante que o paciente manifeste essa vontade para a família ainda em vida. Sem dúvida, a doação é um ato de amor que podemos ter uns com os outros”, conclui Thatiane.

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