Semana passada, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou proposta de um Termo de Ajustamento de Conduta à Usiminas, com cláusulas prevendo medidas para a diminuição da emissão de partículas sedimentáveis, o chamado “pó preto”, pela empresa.
No entanto a siderúrgica se posicionou, em nota enviada a Negócios Já!, que segue todas as normas previstas na Legislação Ambiental e que já havia acordado com o próprio Ministério Público e a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), no último dia 1º, novas ações para quantificar e qualificar o material sedimentável e definir ações de mitigação e que dentre as iniciativas, a instalação de rede de monitoramento dessas partículas, cujos detalhes técnicos e operacionais já estavam em discussão com as autoridades.
Canhão
Como medida adicional, a Usiminas anunciou que iniciará teste-piloto com canhões de névoa, objetivando conter material em suspensão antes que ocorra a dispersão para fora dos limites da empresa. Os canhões são como turbinas de aviões que lançam microbolhas de água. Na área da Vale, na Ponta de Tubarão, em Vitória-ES, três canhões já estão sendo utilizados para diminuir a emissão de material particulado para impedir que se espalhe desde junho. Lá foi estimado a redução em até 80% da emissão de poeira a partir do pátio de pelotas das usinas de 1 a 4.
A companhia informa ainda que o TAC proposto pelo MP destina-se exclusivamente à forma de adoção das medidas de monitoramento, ainda em análise pela empresa, e não se configura descumprimento de normas da legislação.
