Depois de Ipatinga, agora foi a vez da Câmara de Vereadores de Santana do Paraíso se tornar alvo das ações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Assim como na principal cidade da Região Metropolitana do Vale do Aço, um vereador de Paraíso foi denunciado pelo recolhimento indevido de parte do salário de assessores
Segundo as investigações, Claudinei Almeida Lima, o Buchim, tinha um servidor que era obrigado a lhe repassar todos os meses a importância de R$ 1 mil e caso não o fizesse, perderia o trabalho. A quantia, segundo os agentes do Gaeco, era repassada a um terceiro, que em troca lhe dava apoio político. Esse dinheiro seria usado ainda para a possível formação de um fundo para atividades das mais variadas.
No depoimento que prestou, o parlamentar negou a acusação e limitou-se a dizer que o repasse seria fruto de um negócio entre as partes, sem o seu envolvimento direto.
O caso já foi encaminhado à Justiça e o vereador é acusado de concussão, quando a pessoa aufere vantagem indevida de outra, usando para isso a força de seu cargo ou posição no serviço público. Se condenado, ele pode ficar preso até oito anos e ainda correr o risco de um processo de cassação pela Câmara Municipal.