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Tribunal manda soltar vereadores de Ipatinga

Por decisão do TJMG, podem ser soltos ainda hoje os ex-vereadores Luís Márcio, Antônio Rogério Bento (Rogerinho), Paulo Reis; e ainda o ex-assessor parlamentar, Ivan Teixeira. Todos eles estavam presos desde fevereiro (Paulo Reis só foi preso em março), pela Operação Dolos, do Gaeco, que investiga irregularidades cometidas pelos parlamentares ipatinguenses. Continuam presos Wanderson Gandra, Osimar Barbosa (Masinho) e Gilmar Ferreira Lopes, o Gilmarzinho. José Geraldo Andrade ficou 10 dias detido, mas graças a um acordo com o Ministério Púbico pagou uma multa, renunciou ao mandato, assim como Rogerinho e Paulo Reis e cumpre prisão domiciliar, monitorada por tornozeleira.

A investigação teve como finalidade investigar a associação criminosa, organização criminosa e crimes contra administração pública.  Conforme descoberto pelo Gaeco, alguns vereadores contratavam assessores com a finalidade de recolher parte de seus salários.

As fraudes descobertas tiveram como base três métodos distintos: a primeira, no recebimento e entrega de valores em dinheiro ao vereador; a segunda,  do uso direto do cartão bancário do assessor, com o repasse de ínfimo valor ao mesmo que, muitas vezes trabalhava ativamente, tendo com isso a manipulação dos dados da folha de ponto; e a terceira, a realização de empréstimos bancários pelos assessores, com o saque e transferência desses recursos para contas de “terceiros”, visando assim esconder o destino final do dinheiro, que acabava no “bolso” dos parlamentares. Os fatos levaram a Câmara a abrir uma Comissão Processante (CP), sendo que redundou na cassação do mandato de Luiz Márcio – que não renunciou- , agora no início de junho.

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