A Câmara de Representantes do EUA aprovou esta semana uma lei de gastos suplementares de US$ 4,5 bilhões para tratar de questões humanitárias na fronteira EUA-México. O valor também visa fornecer financiamento adicional para alimentos, água, serviços médicos e proteções mais fortes para crianças desacompanhadas, entre outras coisas. Isso mostra uma tentativa de acordo entre a Câmara liderada por democratas e o Senado, liderado pelos republicanos.
O projeto da Câmara, que passou com 230-195 votos, inclui detalhes específicos que impediriam o governo Trump de permitir que qualquer verba fosse destinada a fortalecer o pessoal da Imigração e Alfândega (ICE) na fronteira. Isso provavelmente se tornaria um ponto de discórdia entre os republicanos.
O presidente Trump advertiu na segunda-feira (24) que vetaria o projeto da Câmara caso passasse, acusando os democratas de “inserir medidas políticas que tornariam nosso país menos seguro”, disse a Casa Branca em um comunicado.
Segundo o diretor interino do Customs and Border Protection John Sanders, que renunciou esta semana ao cargo, crianças morreram depois de estarem sob os cuidados da agência. Ele disse que as estações do CBP têm 15 mil pessoas – mais que o triplo de sua capacidade máxima de 4 mil, criando assim condições perigosas para os migrantes.
