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Calor mata imigrantes na fronteira México-EUA

Pelo menos sete pessoas (entre elas uma mulher e três crianças) já foram encontradas mortas, vítimas do forte calor que vem assolando a zona de fronteira dos EUA com o México. Os corpos foram encontrados pela patrulha da fronteira próximo do Rio Grande, no sul do Texas, neste domingo, de acordo com uma autoridade local, que pediu anonimato. A exposição ao calor e a desidratação são as possíveis causas de morte.

A oeste, na região de Del Rio, agentes da fronteira resgataram os corpos de dois homens após ligações anônimas em 19 e 20 de junho alertarem sobre imigrantes perdidos, informou a agência de proteção da fronteira. Outro corpo em decomposição foi encontrado em 20 de junho na margem do Rio Grande. “As temperaturas extremas durante essa época do ano podem ser fatais”, disse o chefe da patrulha fronteiriça na região de Del Rio, agente Raul Ortíz.

A administração de Trump estabeleceu limites para quantas pessoas podem solicitar asilo todos os dias nos portos de entrada. Cansadas de esperar por meses pela chance de uma entrevista, as famílias migrantes tentam, às vezes, cruzar a fronteira de modo arriscado para fazer suas solicitações.

Os coiotes, como são chamados intermediários do tráfico ilegal de pessoas na fronteira, colocam em risco a vida dos imigrantes, deixando-os em áreas isoladas ou enviando-os através do Rio Grande em jangadas improvisadas. A Patrulha da Fronteira registrou 283 mortes de imigrantes no limite entre EUA e México em 2018.

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