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Siderurgia registra queda em 2019

A produção brasileira de aço bruto recuou 1,5% no acumulado de janeiro a maio deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, somando 14 milhões de toneladas. A produção de laminados teve queda de 3,8% comparando com os primeiros cinco meses de 2018, com total de 9,4 milhões de toneladas. Os produtos semiacabados para vendas também mostraram retração de 5,1%, alcançando produção de 3,7 milhões de toneladas entre janeiro e maio.

Já as vendas internas tiveram incremento de 4,6% no acumulado até maio de 2019, com 7,4 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil. O consumo aparente de produtos siderúrgicos no Brasil teve aumento de 3,6% frente aos cinco primeiros meses do ano passado, com total de 8,4 milhões de toneladas. O instituto advertiu, entretanto, que as variações positivas de vendas internas e consumo devem considerar a greve dos caminhoneiros, que ocorreu em maio do ano passado e rebaixou a base de comparação de 2018.

A produção de aço bruto nacional atingiu, no mês de maio, 2,8 milhões de toneladas, um aumento de 2,9% em comparação com o mesmo mês de 2018. Em contrapartida, a produção de laminados (2 milhões de toneladas), foi 2,1% menor que a apurada em maio do ano passado. A produção de semiacabados para vendas, com total de 647 mil toneladas, teve redução de 18,1% ante o mesmo mês de 2018.

Minas Gerais continua liderando a produção de aço bruto no país, com total de 4,53 milhões de toneladas, seguido pelo Rio de Janeiro (3,94 milhões de toneladas) e Espírito Santo (2,91 milhões de toneladas). O Brasil lidera a produção siderúrgica na América Latina, com 11,27 milhões de toneladas no período de janeiro a abril de 2019.

No entanto, esse resultado mostra recuo de 2,5% em relação ao primeiro quadrimestre de 2018. Em seguida, aparece o México, com produção de aço bruto de 6,47 milhões de toneladas, retração de 6,9% na comparação com janeiro/abril de 2018.

Em termos globais, a liderança segue sendo exercida pela China, que produziu entre janeiro e abril deste ano 314,96 milhões de toneladas, expansão de 10,1% sobre o acumulado até abril do ano passado. Na segunda posição, aparece a União Europeia, com 56,64 milhões de toneladas, retração de 2,1% ante o acumulado janeiro/abril de 2018.

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