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E a indústria metalmecânica vai à luta!

Mesmo com a paralisia de grandes investimentos, sindicato patronal das indústrias metalúrgicas busca novas oportunidades para empresários do Vale do aço.

Ao fim de 2008, com a explosão da crise financeira mundial, o setor metalomecânico do Vale do Aço foi fortemente atingido por falta das demandas das cadeias produtivas da siderurgia e mineração, as quais possuíam expertises na fabricação de estruturas metálicas e equipamentos.

As atenções se voltaram para a busca de novos mercados e a inserção em novas cadeias produtivas. O norte/nordeste foram amplamente explorados assim como as cadeias produtivas do Petróleo/Gás e Construção Naval. Essas ações, capitaneadas a época pelo ex-presidente do Sindicato das indústrias Metalúrgicas e Mecânicas do Vale do Aço – Sindimiva, Jeferson Coelho, foram fundamentais para a mitigação dos efeitos da crise nas pequenas e médias indústrias locais.

Crise financeira mundial

Passados cinco anos, meados de 2014, novo desafio foi imposto, já na gestão do industrial Carlos Afonso de Carvalho (Ramac Indústria Mecânica), só em maiores proporções. A crise econômica/política brasileira afetou a maioria dos setores. “Startou” com a Operação Lavajato, perpassou pelo impeachment da presidente Dilma Roussef e insiste permanecer, com sinaliza os primeiros 05 meses do governo Jair Bolsonaro.

Prospecção de negócios

A cargo desse desafio, Carlos Afonso manteve a estrutura de marketing industrial iniciada a época pelo seu antecessor, e trabalhos de prospecção de mercados e oportunidades em outras regiões foram intensificadas. Missões empresariais para a Ternium Brasil no Rio de Janeiro deu inicio ao calendário de ações esse ano (já na segunda quinzena de janeiro). Busca por oportunidades no setor elétrico, por meio de participação do “Projeto Forte e Compre Bem”- eventos promovidos pela Fiemg em sua sede em BH- proporcionou que várias empresas pudessem se apresentar para os novos investimentos do Grupo Energisa para o triênio 2019/2021 (potencial de compra de materiais, equipamentos e serviços na ordem de R$6,4 bilhões, sendo R$2.285 Bi em materiais e equipamentos e R$4.129 Bi em serviços).

José Arinos, coordenador Técnico trabalha na prospecção de negócios para as empresas associadas ao Sindimiva.

Essa semana, foi a vez da Vallourec, indústria siderúrgica com planta na capital mineira que produz tubos sem costura para a indústria de petróleo/gás. No início do mês, a empresa anunciou a conquista de importante contrato de fornecimento de tubos de aço sem costura para o campo Mero 1 do pré-sal. ​A Vallourec Soluções Tubulares do Brasil foi contratada pela Technip/FMC Brasil para fornecer 12 mil toneladas de tubos de aço sem costura, com diâmetros externos de 8 e 10 polegadas.

E, a máxima que uma coisa puxa outra, fez com que o Sindimiva enviasse representante para estabelecer tratativas com vistas a organizar missão empresarial para apresentar a expertise das empresas do Vale do aço. “O setor metalomecânico do Vale do Aço tem enfrentado grandes desafios para manter volume de serviços em seu parque fabril. As demandas locais são insuficientes para que as capacidades de fábrica se mantenham ocupadas suficientemente para cobrir custos fixos e manter o ponto de equilíbrio financeiro das suas operações. Ficamos monitorando o tempo todo, em todo o país, os raros movimentos orientados aos investimentos sejam para ampliação de plantas ou manutenção dessas. As empresas locais tem pressa e procuramos ser ágeis nesse sentido”, justifica Carlos Afonso que acabava de chegar Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial – EXPOMAFE — que aconteceu de 7 a 11 de maio em São Paulo. O executivo foi a busca de novidades tecnológicas em máquinas e equipamentos para usinagem.

 

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