Já pensou em praticar esportes e continuar com o cabelo alinhado e a pele protegida? E se ao pedalar alguns quilômetros você ganhasse pontos Multiplus para trocar por produtos ou viagens? É possível!
Proteger uma ideia, um produto ou uma marca é uma etapa fundamental para estimular a inovação e a criatividade. Esse é o papel do sistema de propriedade intelectual, que engloba os direitos autorais, propriedade industrial e outros direitos sobre bens materiais e imateriais de vários gêneros.
No mundo do esporte, invenções surgem a todo instante para ajudar a vida dos atletas profissionais e dos amadores. É uma indústria criativa em expansão: em 2017, o ramo movimentou R$ 67 bilhões no Brasil, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em 2019, o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, 26 de abril, abordou o tema “Alcançar o Ouro: PI e Esporte”, explorando como a inovação e a propriedade intelectual encorajam, protegem e apoiam o desenvolvimento do esporte e das economias mundo afora. A Agência CNI de Notícias separou três cases de inovações brasileiras para quem pratica esportes.
- PINK CHEEKS
Idealizada e desenvolvida pelas empresárias, amigas e esportistas Corina Cunha, Gisele Violin e Renata Chaim, a Pink Cheeks é uma empresa pioneira no Brasil no segmento de cosméticos voltados para a performance esportiva. A empresa surgiu de uma brincadeira. Cada inconveniente vivido durante a prática do esporte se transformou em produto novo.
A principal criação da marca é o protetor solar facial em bastão Pink Stick, que inclusive recebeu o prêmio ABIHPEC – Beleza Brasil na categoria Proteção Solar, em 2017. O produto alinha proteção, saúde e beleza, pois uniformiza o tom de pele com 5 opções de cores enquanto protege do sol.
Para os cabelos, os produtos da Linha Anti Shock garantem proteção dos cabelos de atletas e amadores que sofrem com nós, que precisam lavar os cabelos todos os dias ou que sofrem com a correria do dia a dia. A linha é composta por leave-in, finalizador, shampoo, condicionador e máscara de tratamento. Já a Sport Make Up é uma linha de maquiagem especialmente desenvolvida pela Pink Cheeks para quem pratica esportes e não quer deixar a beleza de lado. Batom, base, gloss, blush e corretivo são alguns dos cosméticos desse seguimento.
A sócia Renata conta que registrar a marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) foi bastante importante para o crescimento da empresa. “Antes de iniciarmos a venda no varejo pelo Brasil, uma das coisas que fizemos foi buscar o INPI para que eles nos auxiliassem com esse processo. Isso nos deu até mais confiança para atuar no mercado, pois sabemos que as vezes acontece de criarem marcas e conceitos semelhantes e queríamos nos precaver”, afirma.
- HEARTBIT
O aplicativo Heartbit parece um jogo, mas na verdade é uma ferramenta de incentivo à prática de esportes. Com o uso de gamificação, a plataforma aumenta o movimento, a saúde e a qualidade de vida de pessoas individualmente e também para equipes em empresas. Ela também permite que usuários de todas as idades estabeleçam metas, interajam com a comunidade e acompanhem o próprio desempenho em corridas, caminhadas ou atividades em bicicleta.
Os desenvolvedores reconhecem os benefícios do depósito de patente, apesar da demora na concessão.
“O depósito de patentes hoje é uma parte crucial entre os processos de demonstração de valor de uma empresa digital. Os maiores obstáculos estão relacionados ao custeio e lentidão dos processos nos dias de hoje, especialmente para empresas de base tecnológica em estágio inicial”, afirma um dos criadores do aplicativo HeartBit, Fernando Aquino.
O aplicativo foi desenvolvido em parceria com a Multiplus, que disponibiliza pontos para trocar por produtos conforme o rendimento do usuário. A cada dez pontos no Heartbit, a pessoa acumula um ponto Multiplus. Mais de 35.000 funcionários e funcionárias em empresas parceiras já foram beneficiadas pelo aplicativo que surgiu a partir da vontade de inserir o hábito do movimento na vida das pessoas, usando tecnologia e incentivo.
- SWIMMTOOTH
O sensor de proximidade da borda da piscina, que pode ser acoplado na touca ou na sunga do nadador, surgiu nas aulas de Processo de Inovação em Tecnologia Assistiva da Universidade de Brasília (UnB) com Fernanda Rocha Medeiros, em 2016. Convidada pelo mestre e doutor em psicologia da UnB, Emerson Fachin Martins, Fernanda desenvolveu e apresentou o protótipo como trabalho de conclusão de curso dois anos depois, em 2018. O dispositivo busca substituir a “taper”. Até hoje, a vara de extremidade acolchoada é utilizada para avisar nadadores paralímpicos com deficiência visual que eles se aproximam da borda da piscina.
Fonte: CNI