Depois de o governo Michel Temer liberar os saques das contas inativas do FGTS para todos os trabalhadores, o governo Bolsonaro estuda, agora, liberar também das contas ativas. A informação foi confirmada pelo ministro Paulo Guedes e o objetivo da liberação é o mesmo do passado: injetar dinheiro na economia para ajudar a alavancar o crescimento.
A medida, no entanto, assim como a maioria das propostas do governo para a economia, só deve implementada após a possível aprovação da Reforma da Previdência que, segundo o ministro, é prioridade total da equipe econômica e deve tramitar em três ou quatro semanas.
A possibilidade dessa medida se dá devido ao esgotamento de recursos das contas inativas, mas nada ainda está decidido. Na ocasião da liberação das contas inativas, realizadas por Temer, foram injetados mais de R$ 40 bilhões na economia e ajudou a reanimar o consumo, enquanto o Brasil ainda saía da recessão. Mas a maior parte dos recursos foi usada para quitar dívidas.
Hoje, o saque nas contas ativas do FGTS só é permitido em situações específicas, como no caso do trabalhador ser demitido sem justa causa, for diagnosticado com câncer ou se for para utilizar os recursos na aquisição de casa própria.