Cerca de 10 mil novos postos de trabalho podem ter sido criados ou mesmo mantidos neste primeiro quadrimestre de 2019 graças as ações desenvolvidas pelo BDMG (O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais). Entre janeiro e abril, o banco provocou um impacto na economia mineira da ordem de R$ 434 milhões, indicadores de que o banco cumpriu seu papel de estimular o desenvolvimento socioeconômico, garantindo um retorno social expressivo.
Atualmente, a instituição está presente em 86% dos municípios mineiros. A criação e manutenção de milhares de postos de trabalho para os mineiros gerou impactos positivos na economia do Estado. Somente nesses primeiros quatro meses do ano, a estimativa é de que os desembolsos do BDMG estimularam 10.024 empregos. Além disso, calcula-se que estas operações resultaram no recolhimento de R$ 18 milhões em ICMS para o Estado, ajudando a sustentar a arrecadação estadual.
A expectativa do banco é que a criação de novas linhas de crédito e o reforço de outras já existentes permitam investimentos tanto no setor público quanto no privado ao longo do ano. “Somos um banco de desenvolvimento e concentramos todo o nosso esforço em criar soluções para a expansão da economia mineira. Sabemos que a situação econômica atual é delicada, contudo, não mediremos esforços para ajudar a reverter esse cenário”, ressalta Sergio Gusmão, presidente do banco.
Aumento nas liberações
No primeiro quadrimestre de 2019, o BDMG desembolsou R$ 372 milhões, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Somente no mês de abril, foram liberados R$ 116, 9 milhões, o que representou aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Foram quase 2 mil clientes atendidos, entre empresas e setor público. Vamos trabalhar para continuar ampliando nossa atuação. Queremos um banco forte, provocando impactos positivos na economia do Estado”, explicou.
Impacto positivo
Sergio Gusmão explica que, no primeiro quadrimestre, o impacto das atividades do banco na produção mineira foi de R$ 434 milhões. Esse valor é calculado com base na matriz de insumo-produto, elaborada pela Fundação João Pinheiro, que sintetiza, por meio de coeficientes técnicos, todas as compras e transações da economia mineira.
Em termos práticos, quando o banco concede crédito para uma empresa, tem como efeito direto o estímulo à aquisição de bens e insumos para ativar a sua produção. Consequentemente, as empresas fornecedoras desses insumos aumentam sua produção, o que é conhecido como efeito indireto na economia. Há ainda o chamado efeito induzido, que é quando os fornecedores de bens e insumos, por meio da manutenção dos seus postos de trabalho e da renda de seus empregados, garantem a injeção do capital na economia pelo consumo. Dessa forma, o recurso disponibilizado para uma empresa gera um efeito cascata, estimulando a economia como um todo.