A Fundação São Francisco Xavier (FSFX) ainda não tem uma previsão de quando retomará os atendimentos aos beneficiários do Ipsemg. A autarquia estadual chegou a ficar seis meses sem pagar as faturas emitidas pela FSFX, gerando um débito de R$ 4 milhões. No último dia 18, o Instituto pagou uma das prestações em atraso, referente ao mês de setembro de 2018. Agora, faltam os pagamentos referentes aos meses de outubro a fevereiro.
Em nota enviada à nossa redação através de sua assessoria, a FSFX disse: “informamos que os atendimentos prestados aos beneficiários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerai (Ipsemg) no Hospital Márcio Cunha, administrado pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), estão suspensos desde o dia 1º de abril. A FSFX recebeu parte da dívida, mas conforme acordo firmado entre as partes, os atendimentos só serão retomados se o pagamento não ultrapassar o prazo de 90 dias. Como a dívida atual já está com cinco meses de atraso, os atendimentos permanecem suspensos”.
A decisão da FSFX levou ao cancelamento de dezenas de consultas, exames e até mesmo cirurgias que já haviam sido marcadas, deixando sem amparo mais de 20 mil beneficiários do plano na região do Vale do Aço, que desde julho do ano passado tinham à disposição a estrutura do Márcio Cunha e das outras unidades da FSFX, como o Centro de Oncologia, que cuida de pessoas com câncer.
Segundo informação postada na Fanpage do deputado Celinho do Sinttrocel, o Ipsemg deve pagar, nos próximos 20 dias, mais uma parcela dos débitos atrasados e que, num horizonte de recuperação financeira, assumiu o compromisso de ficar, no máximo, com 3 meses em atraso. Com isso abre-se a possibilidade, prevista em contrato, de retomada dos atendimentos aos servidores públicos do Vale do Aço.
