O governo federal dá início hoje à segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Nesta etapa, deverão ser vacinadas trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
A primeira fase da Campanha teve início em 10 de abril e era destinada a crianças, gestantes e puérperas. A partir do dia 29 de abril, a vacinação será aberta a todo o público e a meta do governo é que até 31 de maio, data final da Campanha, mais de 58 milhões de pessoas sejam vacinadas.
De acordo com o Ministério da Saúde, 41,8 mil postos de vacinação estão à disposição da população e 196,5 mil profissionais estão envolvidos, com a utilização de 21,5 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.
A importância da vacinação
A gripe é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais. Há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.
No Brasil, as diferenças climáticas e geográficas, fazem com que ocorram diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nos estados.
Até o fim de março, antes do lançamento da campanha, foram registrados 255 casos de influenza em todo o país, com 55 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é influenza A H1N1, com 162 casos e 41 óbitos. O Amazonas foi o estado com mais casos registrados: 118 casos e 33 mortes.
Por isso, o governo alerta para a importância de manter em dia os cartões de vacinação, principalmente das crianças, para evitar mais óbitos em decorrência da gripe e o retorno de doenças já erradicadas, como o sarampo.
