Em pouco mais de um mês sob nova direção, a Prodemge já apresentou os primeiros resultados de eficiência e economia em sua gestão, otimizando serviços e reduzindo custos de acordo com a diretriz proposta pelo governador Romeu Zema. As medidas iniciais já geraram, segundo Zema, mais de R$ 23 milhões de economia para a empresa.
As primeiras ações de austeridade foram tomadas na própria diretoria da companhia. Os gabinetes da presidência nas unidades da rua da Bahia e da avenida Augusto de Lima foram fechados e o diretor-presidente manteve somente sua estrutura de apoio na Cidade Administrativa.
Também foram devolvidos os carros alugados e os motoristas dedicados aos membros da diretoria foram dispensados ou realocados. O carro de propriedade da Prodemge, que era utilizado exclusivamente pelo diretor-presidente, será encaminhado a leilão e o valor arrecadado será direcionado ao caixa da companhia.
Na nova estrutura que está sendo desenhada o número de diretorias será reduzido pela metade e os novos diretores serão escolhidos por meio de processo seletivo. Haverá um enxugamento da estrutura organizacional como um todo, com a dispensa de empregados contratados em regime de recrutamento amplo, além de mão de obra terceirizada.
Economia
Uma das medidas mais importantes para que a Prodemge volte a encontrar seu equilíbrio financeiro é suspensão do convênio pelo qual a empresa absorveu bens, máquinas e imóveis da extinta Imprensa Oficial, o que trouxe prejuízos de R$ 57 milhões no seu caixa nos últimos dois anos. “Esse é um exemplo significativo do nosso objetivo: reduzir custos e aumentar a eficiência, com foco na prestação de serviços essenciais para o governo mineiro, que tragam benefícios para o cidadão”, afirma Rodrigo Paiva.
Outro foco de economia nesses 30 dias de atuação foi a suspensão de diversas contratações consideradas desnecessárias (entre elas a TV Corporativa e a manutenção de equipamentos), que representa um ganho de mais de R$ 3 milhões para o caixa da empresa. Também será paralisada a impressão do diário oficial do Estado em papel jornal, o que trará uma economia de aproximadamente R$ 2,27 milhões por ano.
