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Conta de luz pode ficar mais barata no final do ano

A conta de luz deve ficar até 4% mais barata no final do ano, graças à quitação de um empréstimo de mais de R$ 21 bilhões feito pela União, visando “evitar o reajuste na tarifa” naquele ano. Realizado em 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o financiamento serviu para evitar um reajuste muito elevado nas tarifas em meio a um ano eleitoral. Esses recursos foram repassados para dar fôlego às distribuidoras para pagar por essa energia de forma imediata. O custo foi repassado de forma embutida na conta de luz de todos os consumidores do País (exceto Roraima, que está fora do Sistema Interligado Nacional), de forma parcelada e mensal, em cinco anos, de novembro de 2015 a abril de 2020.

Para quitar o empréstimo em setembro, os bancos cobraram uma taxa equivalente a 2% do saldo remanescente do empréstimo às distribuidoras, o equivalente a R$ 140 milhões. Com a amortização antecipada do empréstimo, será possível diminuir o impacto dos reajustes das tarifas de energia elétrica, retirando esse custo adicional das tarifas ao longo dos próximos meses, na data de aniversário de cada uma delas. No caso da Cemig, a revisão tarifária é esperada para maio.

Mensalmente, as tarifas de energia arrecadavam R$ 703 milhões para quitar o empréstimo. Desse total, R$ 536 milhões iam para os bancos e o restante ia para o fundo de reserva. Em novembro, essa parcela iria aumentar para R$ 950 milhões e permanecer nesse valor até abril, pois, na operação, os bancos exigiam que o fundo de reserva acumulasse mais recursos ao final do prazo.

Originalmente, a amortização do financiamento, que ocorre por recolhimento de taxas nas contas de luz, ocorreria apenas em abril de 2020. Mas, com a quitação prevista para setembro, os consumidores deixarão de pagar R$ 6,4 bilhões em suas contas, o que trará a pequena redução no que é pago mensalmente.

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