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Autoridades “correm” para reabrir aeroporto o mais rápido possivel

A notícia da suspensão total de todas as operações do Aeroporto Regional do Vale do Aço pela Anac caiu como uma bomba na região no dia de hoje. Mesmo assim, as principais lideranças políticas e empresariais da região não cruzaram os braços e não cessaram a busca de uma solução rápida e eficiente no sentido de reabrir a pista e retomar o quanto antes os pousos e decolagens no aeródromo de Santana do Paraíso. Em encontro na tarde desta quarta-feira, o prefeito Nardyello Rocha (Ipatinga), membros do  Ministério Público Federal (MPF), representantes da Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop-MG), da Anac, da Fiemg, da Azul, da Usiminas e da Socicam, que atualmente realiza a administração do aeroporto

Durante a reunião, foram apresentados vários relatórios técnicos, elaborados desde 2016, que apontavam os riscos para pousos e decolagens, devido ao desgaste da pista. Diante dos fatos, os representantes do Estado foram cobrados incisivamente pelo MP quanto a soluções mais urgentes para a retomada dos voos com a efetiva segurança aos passageiros. O Ministério Público Federal aguarda da Setop, até a próxima quinta-feira (28), respostas técnicas para as análises realizadas na pista do aeroporto e dados de investimentos que serão realizados.

O prefeito Nardyello Rocha avalia que o encontro gerou importantes encaminhamentos para que o governo do Estado priorize e dê mais celeridade ao processo de reparo da pista do aeroporto. “Nós esperamos inicialmente a obra paliativa, que deve custar ao Estado recursos na ordem de R$ 300 mil. Sabemos que isto ainda não resolverá o problema, mas assegura por certo período uma resposta à alta demanda de voos existentes na região. Posteriormente a esta ação, esperamos ainda que o governo assuma a reforma definitiva, no valor estimado de R$ 12 milhões”, pontuou o prefeito de Ipatinga. Semanalmente, cerca de 4 mil pessoas embarcam e desembarcam no aeroporto regional, e os prejuízos econômicos são incalculáveis.

Questionados pelo Procurador Marcelo Freire sobre as contribuições que as indústrias locais poderiam dar no sentido de apressar as reformas paliativas na pista do terminal aeroviário, Roberto Maia, diretor da Usina de Ipatinga, e Flaviano Gaggiato, presidente da Fiemg consideraram a possibilidade de promover uma mobilização para levantamento de recursos. “Nós esperamos que, caso seja aceita a contrapartida da iniciativa privada, o governo do Estado permita que essas empresas sejam isentas dos seus impostos, na proporção dos recursos investidos”, comentou Gaggiato.

Reunião promovida pelo MPF buscou soluções para se reabrir o quanto antes o aeroporto regional

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