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Sem barragens da Vale, prefeitos temem queda na arrecadação

O fechamento de 10 barragens e o fim das operações de mineração em todo o estado nos próximos três anos tem deixado os prefeitos das cidades onde essas atividades se localizam preocupados com a possível queda na arrecadação de tributos.  As barragens de rejeitos que a Vale prometeu desativar estão localizadas na mesma região de Minas Gerais, nos arredores das cidades de Nova Lima, Rio Acima, Ouro Preto, Barão de Cocais, Belo Vale, Itabirito, Congonhas e Brumadinho.  Com isso, a produção anual de minério de ferro pode ser reduzida em 40 milhões de toneladas e outras 10 toneladas de pelotas devem deixar de ser produzidas, o que representa 10% da produção da Vale durante o ano.

Diante disso, os prefeitos querem negociar com a empresa a questão da suspensão das atividades. Eles dizem que há alternativas para minimizar o impacto econômico e defendem o fortalecimento da ANM na fiscalização das atividades de exploração mineral.  “Mineração não se resume a royalties. São milhares de empregos, milhares de prestadoras de serviços, de fornecedores de insumos, que não é numa só cidade, mas na região. O reflexo é regional, os empregos são regionais”, comentou o consultor de relações institucionais da Amig (Associação de Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil), Waldir de Oliveira,

Sobre a questão da segurança, Oliveira comentou que “os municípios são 100% a favor que as barragens que ofereçam risco sejam interrompidas imediatamente, mas são também somos a favor que a mineração consiga um modelo imediato de continuar as operações, pois elas não se resumem a barragem. A Vale tem condição de interromper as barragens sem interromper as operações”, disse.

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