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Pesquisas estimulam produção de bioquerosene para aviação

Com foco na sustentabilidade ambiental e em permanente debate com parceiros públicos e privados, o Governo do Estado se movimenta para fortalecer a pesquisa e preparar Minas Gerais para se transformar em grande produtor de bioquerosene a partir da macaúba.  A macaúba é uma palmeira nativa no Brasil, com forte presença natural em Minas Gerais. Apresenta elevada produtividade em óleo, dez vezes superior à produtividade da soja e não compete com outras oleaginosas na cadeia alimentar humana.

De acordo com estudos, ela se apresenta como a matéria-prima ideal para transformar Minas em grande produtor de bioquerosene, capaz de atender empresas do setor aéreo. O projeto está sendo viabilizado através de uma parceria feita entre a Codemge, a Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e a UFMG, que através de dois convênios, num total de R$ 4,2 milhões, servirão para a aquisição dos equipamentos para o primeiro laboratório brasileiro de certificação para querosene fóssil e bioquerosene e à compra e instalação da planta-piloto.

A planta-piloto projetada será fundamental na atração de investidores interessados em produzir bioquerosene em Minas, pois a partir dela será possível testar processos e gerar dados para unidade de maior porte, pré-industrial ou industrial. A unidade será mais um passo para o desenvolvimento de tecnologias nacionais. A instalação da planta ainda não tem cronograma definido, pois os recursos ainda precisam ser liberados pela Fapemig para que seja acertada a encomenda de fornecedores no exterior.

Plantação de macaúba, no Norte de Minas

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