Já faz duas semanas que o zoológico da Usipa tem entre seus novos moradores um filhote de tamanduá-mirim. O animal foi encontrado numa escola em Governador Valadares e trazido por uma equipe do Instituto Estadual de Florestas (IEF).
De acordo com a bióloga do Cebus (Centro de Biodiversidade da Usipa), Cláudia Diniz, o animalzinho deve ter, aproximadamente, quatro meses de vida e, provavelmente, perdeu-se da mãe por algum motivo desconhecido. O tamanduá-mirim também é conhecido como tamanduá-de-colete. A pelagem é curta, densa, com coloração amarela e, dorsalmente, apresenta duas listras pretas, de largura variável, que avançam até o primeiro terço da cauda e também o abdome, envolvendo o animal e lembrando um colete.
O animal é típico da região da Mata Atlântica e do cerrado, e relativamente abundante nessas regiões (não está na lista de ameaçados de extinção). A atividade deles é predominantemente noturna. Quando não estão ativos, o tamanduá-mirim descansa em ocos de árvores, tocas de tatus ou em outras cavidades naturais. A alimentação do tamanduá-mirim é constituída geralmente de cupins e formigas. Ele também pode se alimentar no chão ou nas árvores e, por isso, acessam cupinzeiros arbóreos não disponíveis ao tamanduá-bandeira.