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Brasil pode atrair até US$180 bi em 2019

Só com a aprovação da reforma da Previdência, o Brasil pode atrair entre US$ 50 bilhões e US$ 100 bilhões no próximo ano para a Bolsa e mais US$ 80 bilhões de investimento externo direto, afirma o presidente do Citi no Brasil, Marcelo Marangon (foto). “Fundos globais dedicados a mercados emergentes reduziram substancialmente a exposição ao país”, diz. “Agora, o investidor estrangeiro está esperando esta comunicação do novo governo sobre as reformas, ele está mais cético, esperando as coisas acontecerem”, avalia o presidente do Citi, segundo maior banco estrangeiro do país, atrás apenas do Santander Brasil. Com R$ 74 bilhões em ativos, o Citi vendeu em 2017 para o Itaú operação de varejo, voltada para pessoas físicas. Hoje, o banco atende apenas empresas e clientes donos de grandes fortunas.

A seguir, outros trechos da entrevista.

O que o Citi espera do setor de infraestrutura no próximo governo?

O Brasil tem investido na média 2% do PIB em infraestrutura. Na nossa visão, deveria ser no mínimo o dobro, 4% do PIB, mais ou menos US$ 80 bilhões por ano para começar a fechar o gap nos próximos 20 anos. Nós vemos um protagonismo maior do setor privado.

E como fica o financiamento para infraestrutura com atuação mais discreta do BNDES?

Não vemos limitação em financiamento pelo setor privado. Existe liquidez e apetite tanto do mercado local quanto do internacional, tanto de bancos quanto de investidores. O que o Brasil tinha de carência não era em relação ao apetite, mas à estrutura do financiamento em infraestrutura. É preciso adotar padrões globais de contratos, de garantias, de riscos e ter um ambiente regulatório onde se tenha permanência, segurança jurídica etc.

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