A falta de planejamento e de uma atuação preventiva pode comprometer a continuidade de uma empresa, principalmente quando se trata de sucessão familiar. Dados estatísticos confirmam que em relação a 4ª geração, poucas empresas sobrevivem. No Brasil apenas 19% das empresas familiares possuem um planejamento de sucessão estruturado, ou seja, um índice altíssimo de empresas não se preparam para o momento de transição
Visando preparar e orientar seus associados quanto ao tema, o Sindimiva (Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Vale do Aço) promoveu nessa quinta-feira, 29, a palestra “Empresas Familiares – O Planejamento Sucessório e a Proteção Patrimonial”.
Ministrada pelo consultor Domingos Ricca, ela destacou as principais vantagens de um bom planejamento sucessório como: redução de encargos e tributos comuns na sucessão; garantia da continuidade dos negócios da família; rápida liberação dos recursos e ativos; imposição de condições que evitem conflitos familiares, o que garante mais tranquilidade na transmissão dos bens e na segurança jurídica dos envolvidos.
Segundo Ricca, o planejamento sucessório pode ser feito por qualquer pessoa que possua bens, independentemente do tamanho do seu patrimônio. “Planejar faz parte dos processos de gestão, especialmente no que tange o planejamento tributário e jurídico, dois assuntos altamente relevantes para o crescimento e desenvolvimento de uma empresa”, pontuou.