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Inovação e Competitividade: Usiminas inicia novo ciclo

No encontro de jornalistas com o presidente da Usiminas, Sérgio Leite, realizado na manhã dessa quarta-feira (21), no escritório central da empresa, foram apresentados detalhes da performance da empresa no 3º trimestre e um resumo do que realmente foi o ano de 2018.

Leite comentou a situação pré-falimentar em que encontrou a companhia no início de 2016, a renegociação das dívidas, a proposição do soerguimento da empresa por meio do “Grupo dos 10″(executivos de várias áreas que implementaram melhoria de custos e produtividade), a antecipação de pagamentos da dívida com bancos e a sequência de trimestres com ebitdas positivos e a condição alcançada de uma “empresa normal” que busca melhoria de processos, volume de vendas e competitividade de preços. Comemorou os resultados das empresas Usiminas (Siderúrgica, soluções, mineração, Galvanização) exceto a Usiminas Mecânica que, em função da baixa demanda de projetos de infraestrutura no país, opera com apenas 15% da sua capacidade fabril.

Fotos: Elvira Nascimento

Propôs, o executivo da Usiminas que, na oportunidade, estava ladeado pela Gerente de Comunicação Corporativa, Ana Gabriela Duarte e o Diretor de Recursos Humanos, Luís Márcio Araújo Fernandes, o início de um novo ciclo para a empresa, ainda mais desafiador que os anteriores, que se baseará na inovação e competitividade.

o CEO da siderúrgica expôs a situação da indústria brasileira em cenário de protecionismo internacional (em contraposição ao liberalismo nacional). Afirmou “Sou um liberal, mas o momento exige que o Brasil proteja sua indústria da mesma forma que os EUA e países europeus vem procurando adotar essa postura”. Ponderou que há, em média, 40% de capacidade fabril ociosa e que a própria Usiminas opera com mais de 50% de sua capacidade e cravou que o país precisa de algo em torno de 5% de PIB para se desenvolver, mas de antemão, já coloca de conhecimento que projeções para o ano de 2019 é de 2,5%. Condena as condições desiguais de competitividade com o produto chinês e já levou diversas vezes ao atual governo pleito no sentido de promover essa igualdade de condições por meio da tributação igualitária dos produtos.

Sérgio Leite CEO da Usiminas – Foto: Elvira Nascimento

Negócios Já! indagou se havia estudo em curso para que regime de tributação favorável a Usiminas Mecânica que reconhecesse o aço Usiminas como próprio sem que operação de compra/venda fosse necessária nem que, para tanto, a Usiminas Mecânica fosse incorporada à Usiminas (siderúrgica). O executiva negou que houvesse e entende que a Usiminas Mecânica terá que resolver sozinha seus problemas. Ela vem operando com prejuízo e terá como desafio ser sustentável no próximo ano. Já a venda da Mineração usiminas, a MUSA, no limite da participação acionária da empresa (70% de participação) é estratégica para que os investimentos sejam focados na fabricação do aço, o negócio “aço”.  “Contratamos o Banco BTG Pactual para nos auxiliar nessa operação e estamos na fase de receber proponentes”, esclareceu Sérgio. Indagamos se, nesse caso, iria contra a corrente que prega a verticalização do negócio por meio do controle de toda a cadeia “Downstreaming”. Ele afirmou que era o que se acreditava 10 anos atrás e não vale mais para hoje.

No jornal Diário do Aço desse domingo (25), você saberá um pouco mais a respeito sobre como as lideranças das principais associações empresariais ligadas a indústria (e Sérgio Leite, que tomou posse em agosto no Instituto Aço Brasil) reagiram às medidas iniciais do governo eleito Jair Bolsonaro (e suas expectativas).

Não perca mais sobre essa entrevista no jornal Diário do Aço desse domingo 25/11 – Página NEGÓCIOS JÁ!

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