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Black Friday já não atrai tanto

Um número menor de comerciantes de Belo Horizonte deve realizar ações para a Black Friday neste ano no comparativo com 2017. Segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), 35% dos lojistas têm intenção de aderir à promoção de 2018, enquanto no ano passado o número chegou a 41%.

Entidades que representam os empresários consideram que a Black Friday, inspirada nos Estados Unidos, é vantajosa, mas pode ser impactada por efeitos conjunturais neste ano, exigindo planejamento por parte dos empresários. Lojistas ouvidos pela reportagem apontaram pontos positivos da campanha que acontece no próximo dia 23.

A economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Ana Paula Bastos, avalia que a Black Friday é uma data que tem forte apelo, mas neste ano pode sofrer interferência do cenário econômico. Ela pondera que há uma série de fatores que comprometem a renda disponível para consumo. Entre eles o desemprego em níveis altos, o fato de o funcionalismo público estadual estar recebendo os salários com atrasos e o endividamento das famílias.

Ainda assim, a especialista diz que a data é um chamarisco importante, especialmente para pessoas interessadas em comprar bens de maior valor agregado, como eletro e eletrônicos. Ela avalia que o fato de a data da promoção estar próxima do Natal não atrapalha as vendas do m de ano. “Mesmo que o tíquete médio seja menor, as pessoas não deixam de consumir no Natal”, pondera.

A analista de pesquisa da Fecomércio MG, Elisa Castro, ressalta que a data é uma oportunidade para o lojista, mas é necessário planejamento para obter resultados. Ela entende que a ocasião deve ser aproveitada para que os comerciantes delizem e conquistem novos clientes.

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