As recentes turbulências na economia não atingiram o mercado pet. No ano passado, o faturamento chegou a R$ 19 bilhões, uma expansão de quase 7% sobre o exercício anterior. No Brasil, há mais de 132,4 milhões de animais de estimação, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse total, 52 milhões são cães e 22 milhões são gatos. Os demais estão divididos entre aves, peixes e animais de estimação exóticos e menos populares, como répteis, anfíbios e invertebrados.
Os produtos e serviços voltados aos bichanos estão em franca ascensão no Brasil. Enquanto o varejo como um todo deve crescer 4% neste ano, o segmento pet pode saltar 7,5% e movimentar R$ 14,3 bilhões, pelos cálculos do IBGE. Há ainda muito espaço para crescimento e a previsão é de que, em 2020, o setor chegue a R$ 20 bilhões.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que, no ano passado, o setor aumentou 4,9%, consolidando o Brasil como o terceiro maior mercado em faturamento. O país movimentou US$ 5 bilhões em 2017. O ranking é liderado pelos EUA, com US$ 49 bilhões, e Reino Unido, que movimentou US$ 6 bilhões.