A China produz um novo bilionário a cada 3 dias, apontou uma pesquisa do banco de investimentos UBS e da PwC. No último ano, o país asiático atingiu 373 pessoas com uma conta bancária com mais de nove zeros, somando US$ 1,12 trilhão (R$ 4,14 trilhões).
Em todo o mundo, a riqueza dos bilionários subiu 19% para um recorde de US$ 8,9 trilhões (R$ 32,9 trilhões), divididos entre 2.158 pessoas. O relatório aponta o gigante asiático como o melhor lugar para se fazer dinheiro no mundo atual. Para comparação, em 2006, o seleto clube dos bilionários chineses concentrava apenas 16 pessoas.
“Na última década, os bilionários chineses criaram algumas das maiores e mais bem sucedidas empresas do mundo, elevando os padrões de vida”, disse Josef Stadler, diretor de patrimônio ultra-alto da UBS.
Segundo os especialistas, esse salto de riqueza foi impulsionado pelo aumento de empresas tecnológicas no país. Apenas em 2017, mais de 300 companhias do segmento abriram o capital.
Apesar da expansão asiática, os Estados Unidos ainda concentram o maior número de milionários no mundo, com 587. Porém, a pesquisa indicou uma desaceleração na formação dos super-ricos norte-americanos. No último ano, foram 53 novos bilionários, contra 87 em 2012.
Se continuar neste ritmo, os chineses deverão ultrapassar os EUA em até três anos, analisaram os pesquisadores. Além do rápido crescimento, os asiáticos têm vantagem por se tornarem super-ricos mais cedo. Enquanto eles alcançam a cifra na média dos 56 anos, os norte-americanos precisam de uma década a mais para conquistar o primeiro bilhão.