A Uber pagará US$ 148 milhões (R$ 600 milhões) em um acordo judicial pelo vazamento de dados de 57 milhões de clientes, sendo 196 mil brasileiros, em 2016. A ação envolve 50 estados dos EUA, onde 25 milhões de usuários da empresa foram expostos, e representa o maior pagamento de indenização da história.
O aplicativo tentou esconder a invasão das autoridades e ofereceu US$ 100 mil dólares aos hackers para eles apagarem os dados roubados. Hoje, a Uber afirma que deveria ter sido mais transparente na condução do caso.
“Nada disso deveria ter acontecido, e não vou dar desculpas para isso”, disse a chefe do Uber, Dara Khosrowshahi, na época. Dois funcionários de segurança foram demitidos por lidarem com o incidente.
Os invasores também tiveram acesso a mais de 600 mil carteiras de motoristas do aplicativo, além de endereços eletrônicos e telefones dos usuários.
Além de pagar a multa, a Uber também se comprometeu a mudar a forma como opera para evitar que seja vítima deste tipo de crime novamente. Ela também se comprometeu a enviar relatórios regulares sobre incidentes de segurança aos órgãos reguladores.
Ações judiciais movidas por motoristas e clientes das cidades de Los Angeles e Chicago ainda estão em andamento.