A Cemig fechou o primeiro semestre com líquido ajustado, considerando efeitos não recorrentes, de R$ 700 milhões, 45% de crescimento frente ao mesmo período do ano passado (R$ 481 milhões). O resultado do semestre considera a compensação da despesa de variação cambial pelos instrumentos financeiros de hedge (proteção contra oscilações inesperadas nos preços de captações) contratados no intervalo.
Ao final de junho a Cemig tinha uma dívida líquida de R$ 13,3 bilhões, com prazo médio de vencimento de 3,9 anos. A emissão de eurobonds no final de 2017 e a captação de recursos financeiros de hedge nesse semestre serviram para alongar o perfil da dívida da empresa, bem como deixar a dívida, seus juros e encargos mais baratos. Essas operações possibilitaram à Cemig reposicionar dívidas que venceriam somente em 2024.