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HEADER – DESTAQUES VALE DO AÇO – BNDF

Coca-Cola nega saída do Brasil

A Coca-Cola nega que tenha ameaçado sair do Brasil por conta de discussões com o governo envolvendo a cobrança de impostos sobre refrigerantes. Em entrevista a revista Exame, o vice-presidente de relações corporativas da companhia, Pedro Rios, afirmou que a multinacional permanecerá no país e continuará a atuar na Zona Franca de Manaus, mesmo que as condições tributárias permaneçam as mesmas.

Reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelou que a companhia subiu o tom em discussões com o governo, depois que a gestão Temer aumentou a carga de impostos paga pela companhia no país. Segundo a publicação, a companhia ameaçava produzir o xarope de refrigerante em outro país da América Latina. A reportagem diz ainda que a Receita Federal investiga por que a fabricante vende o quilo do concentrado por cerca de R$ 200 no mercado interno se exporta o produto por aproximadamente R$ 20.

Em entrevista, a Coca-Cola diz que desconhece essa investigação e que a diferença de preços é bem menor do que a divulgada. E que ela se justifica devido aos custos de se operar em cada país. Os custos de operação no Brasil já estão embutidos no preço do concentrado vendido para o mercado interno. No caso do mercado externo, esse custo será agregado em cada país de destino.

Rios nega ainda que a Coca-Cola se beneficie de isenções fiscais no Brasil, em especial na Zona Franca de Manaus. “A carga tributária no Brasil para bebidas é próxima de 40%, é a maior da América Latina. Para se ter uma ideia a média da região é de 27%. Mesmo com os benefícios da Zona Franca de Manaus, o setor de bebidas paga mais de 10 bilhões de reais de imposto no Brasil. Não há beneficio que diferencie o Brasil de outros países”, comentou Rios.

A mudança na tributação foi a seguinte: o xarope de refrigerante passou a pagar uma alíquota de 4% de IPI, contra os 20% que eram cobrados anteriormente. Aparentemente, portanto, é uma redução no imposto. Porém, muitas companhias do setor, em especial as grandes, produzem esse xarope na Zona Franca de Manaus, com isenção de tributos. Então, os 20% de IPI que seriam cobrados dessas companhias na verdade tornavam-se créditos para elas.

A empresa não pagava os 20% porque está na Zona Franca de Manaus. Mas na hora que o xarope sai de Manaus para as engarrafadoras que estão em outros estados, elas ganhavam um crédito de 20%. Com a nova regra, o desconto passou a ser de 4%.

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