Passado o susto do acidente com o gasômetro na última sexta-feira na Usina Intendente Câmara, a Usiminas corre contra o tempo para minimizar as perdas e os prejuízos causados pelo sinistro. A principal missão neste momento, segundo funcionários da empresa ouvidos pelo Negócios Já é retomar as operações com os altos-fornos, pelos quais passam toda a produção de ferro gusa, que depois é transformado em aço na Aciaria. Junto a isso, está a instalação de um novo gasômetro, algo que pode custar R$ 60 milhões.
Cada dia parado custa, segundo informação divulgada pela Revista Exame, R$ 40 milhões em perdas. Segundo a Exame, a Usiminas tem uma apólice de seguro que cobre prejuízos até US$ 600 milhões. Do lado de fora, os prejuízos foram imediatos. Já na sexta-feira, as ações da siderúrgica registraram uma queda de 11%, recuando depois para 6%. O fato causou uma perda de R$ 700 milhões em valor de mercado da empresa, segundo a prestigiada publicação da Editora Abril.