Passado o tormento o movimento dos caminhoneiros, que paralisou o país por mais de uma semana, a indústria nacional registrou em junho,um aumento de 26,4% em seu faturamento, depois de vivenciar uma queda de 16,7% em maio, mês da greve. Segundo dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria), apesar da melhoria no desempenho, dados como as horas trabalhadas, utilização da capacidade instalada e do mercado de trabalho ainda preocupam. Mesmo com a recuperação, o 2º trimestre foi mais fraco que o anterior, com queda de 2,7% no faturamento. Na comparação com junho de 2017, houve aumento do faturamento em 10,2%. No primeiro semestre, o crescimento ficou em 4,4% na comparação com o mesmo período de 2017.
Já o nível de emprego no setor caiu 0,2% em junho frente a maio, na série livre de influências sazonais. Foi o segundo mês consecutivo de queda no indicador. No primeiro semestre do ano, o emprego subiu 0,6% em relação ao mesmo período de 2017. A massa real de salários recuou 0,8% em junho na comparação com maio, também na série dessazonalizada. Foi a quarta queda consecutiva do indicador.
De janeiro a junho, a massa real de salários diminuiu 0,6% frente ao mesmo período do ano anterior. O rendimento médio real do trabalhador caiu 0,7% em junho frente a maio, na série com ajuste sazonal. No primeiro semestre, a perda é de 1,1% em relação ao período janeiro a junho de 2017.
Fonte: Agência Brasil