Numa prática que já se tornou comum no atual governo, o Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais), está sendo cobrado judicialmente por diversos hospitais do Estado, que ameaçam cortar o atendimento dos usuários caso a dívida não seja sanada. Segundo notícia veiculada pelo Portal Caparaó, o pagamento não é repassado aos conveniados desde janeiro de 2018, apesar dos descontos serem feitos mensalmente nos contracheques dos servidores.
De acordo com o Portal Caparaó, o Hospital César Leite, o principal de Manhuaçu, entrou com cobrança extrajudicial contra o Estado, exigindo o pagamento da dívida em até 10 dias após a notificação, sob pena de suspender o atendimento. O prazo começará a ser contado quando o Estado receber a comunicação, que já foi emitida. Ainda em Manhuaçu, os exames por três laboratórios também estão paralisados e “muitos médicos pediram o descredenciamento”.
Agora em julho, o Hospital Márcio Cunha (HMC) iniciou o atendimento aos mais de 10 mil credenciados do Ipsemg no Vale do Aço. O contrato, assinado em maio, prevê um repasse anual de até R$ 7 milhões. De acordo com fontes internas da Fundação São Francisco Xavier, entidade mantenedora do HMC, eles estariam preparados para esta situação de inadimplência caso ela ocorra, pois foi algo previsto por eles.