Empresários que desejam investir em inovação têm agora muito mais oportunidades com linhas de financiamento específicas para este fim, oferecidas pelo BNDES e . Um dos maiores gargalos enfrentados é o desconhecimento dessas linhas de financiamento pelo empresário. São créditos com condições diferenciadas, tanto de custo quanto de aplicação. O que as linhas tradicionais tratam como capital de giro, o crédito para inovação trata como investimento, como, por exemplo, o gasto com propriedade intelectual e mão de obra. Além disso, tem prazos mais longos com períodos de carência compatíveis aos projetos.
O BNDES por meio de suas linhas de inovação, tanto de renda fixa quanto variável, vem contribuindo para a ampliação do macro ambiente de inovação do Brasil. Através das linhas de renda fixa é possível apoiar projetos de inovação de startups até grandes empresas, variando o apoio de 60 a 100%.
O Cartão BNDES ampliou seu escopo de atuação para uma inclusão maior de produtos e instrumentos relacionados à inovação, como por exemplo, o registro no INPI ou contratação de uma consultoria específica.
Um grande diferencial das linhas apresentadas para investimentos em inovação são que gastos com propriedade intelectual, certificação, consultoria, marketing, os chamados “intangíveis”, tudo o que estiver relacionado com o do projeto é possível de ser financiado. Não existe uma linha mais adequada, existe o projeto mais adequado à linha. O financiamento tem juros mais atrativos, prazos longos, que variam de 6,5% à no máximo 13% ao ano. Mas o que vai definir o maior ou menor subsídio é a característica inovadora com relação ao risco. 63% da carteira do banco são de micro empresas, o que demonstra que as linhas são acessíveis.
Para saber sobre linhas de financiamento para inovação do envie um e-mail para: inovacão@.mg.gov.br
Para Wellington Teixeira Santos (foto), presidente do SINDINFOR, toda indústria que trabalha com inovação precisa de um investimento, independente do setor. Ele acredita que o momento por qual passa a economia do país, investir em inovação não é simples, já que é um investimento de risco. “Tem que pensar agora algo que será projetado para o futuro, e que pode não dar certo”, ele fala. O trabalho feito pelo BNDES, , FAPEMIG e outras instituições de fomento é importante para prover soluções e promover o dessas empresas. “Investimento é a única solução para a indústria 4.0, e deve ser feito continuamente. É o que separa a indústria do presente da indústria do futuro. Se não investir, fica para trás”, avalia o líder empresarial.
