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Parque do Caparaó pode ter serviços privatizados

O Parque Nacional do Caparaó deverá em breve ter a sua gestão cedida à iniciativa privada. Caso obtenha sucesso em sua proposta, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), ligado ao Ministério do Meio Ambiente e responsável pela unidade, pretende conceder a exploração de diversos serviços. Entre eles: apoio à visitação, controle de acesso, cobrança de ingressos, estacionamento, espaço de eventos, lanchonetes e cafeterias, lojas de souvenirs, acampamentos, locação de equipamentos, abrigos de montanha e cabanas temporárias.

Mas, antes de colocar em prática a privatização dos serviços, o ICMBio pretende discutir a questão com a comunidade, através de uma audiência pública marcada para esta sexta-feira, de 13h30 às 18h, no auditório do parque, na cidade de Alto Caparaó (MG). Além do Parque do Caparaó, o Ministério do Meio Ambiente pretende entregar a iniciativa privada a direção de outros seis parques nacionais: Chapada dos Veadeiros, Pau Brasil, Itatiaia, Lençóis Maranhenses, Jericoacoara e Serra da Bodoquena. O prazo previsto das concessões é de 20 anos.

Localizado a 200 Km do Vale do Aço, o Parque Nacional do Caparaó recebe quase 70 mil visitantes por ano, atraídos pelas diversas belezas naturais e principalmente pela oportunidade de se escalar o Pico da Bandeira, que com quase 3 mil de altitude é o terceiro mais alto do país, mas o primeiro se levarmos em conta sua localização, inteiramente dentro do território nacional e pela facilidade de acesso ao seu cume. A maioria das escaladas acontecem entre os meses de maio e setembro, seja para contemplar o nascer ou o pôr do sol ou ainda atacar o cume no período diurno, curtindo a tranquilidade das redondezas.

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