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Fiemg repudia MP do frete mínimo

 

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe Nogueira, assinou ontem nota “repudiando enfaticamente” a decisão do governo federal de instituir a Politica de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas para atender exigências dos caminhoneiros em greve. A medida, criada por meio da Medida Provisória 832/2018, impõe, segundo Roscoe, “graves prejuízos à população e preocupa fortemente a indústria brasileira por impactar, a um só tempo, as duas pontas do processo econômico a produção e o consumo.

Na visão de Roscoe, ao eleva em demasia o preço dos fretes, com aumentos que chegam a 200% em muitas regiões do país, o tabelamento aumenta o preço final dos produtos, subtrai competitividade das empresas, inibe o consumo e ameaça o processo de controle inflacionário.

Segundo ele, os prejuízos causados à indústria mineira com essa decisão são enormes, pois a principal demanda de fretes no estado ocorre com bens de menor valor agregado, provocando um peso razoável do frete no custo final dos produtos. “O perfil do transporte de carga em Minas, em razão da integração dos modais rodoviário e ferroviário, é em sua maior parte de curta distância e esta é mais uma variável, contida na MP 832/2018, que contribui para aumentar ainda mais os preços do frete.

Roscoe finaliza a nota, dizendo que a referida MP agride o princípio constitucional da livre iniciativa no qual se fundamenta a ordem econômica do nosso país artigo 170 da Constituição Federal, o que é rigorosamente inaceitável e que, diante desta situação, a indústria local será tremendamente penalizada, além de também prejudicar, a sociedade, os cidadãos e o país.

“A Fiemg alerta o governo federal e bancada mineira na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para a necessidade de imediata revogação da MP 832/2018”, frisou.

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