Imagine um telhado com 2.800 placas para captar a luz do sol e produzir 1.021,02 kWp de energia, o suficiente para abastecer, por um ano, 650 residências com consumo mensal médio de 200 kW. Considerada uma das maiores usinas solares em telhado do Brasil, a obra, que o Max Atacadista de São José do Rio Preto (SP) vai inaugurar ainda neste semestre (foto), trará economia de 71% no consumo de energia elétrica da loja que funcionará sob o telhado. O projeto também prevê tomadas no estacionamento para recarregar até 24 carros elétricos.
“Teremos energia limpa para suprir a maior parte das necessidades da empresa. Só nessa loja, isso significa 1.075 toneladas/ano a menos de CO2 na atmosfera, resultado equivalente ao plantio de 6.800 árvores ao ano”, diz Geferson Luiz Vicari, gerente de expansão do grupo Muffato, rede paraense proprietária do novo atacarejo.
O investimento no empreendimento deve ultrapassar R$ 50 milhões e o grupo tem planos de replicar o projeto em lojas já existentes e em novas. “Imaginamos que o nosso futuro será colocar a usina como item do supermercado”, diz. Das 54 lojas da rede, 30 também já têm novo sistema de refrigeração ecológico, que deverá estar em toda todas em cinco anos. A rede
tem ainda um programa para separação de lixo que no ano passado prensou 5 mil toneladas de papelão e 624 toneladas de plástico, destinadas a cooperativas. Mais de 100 mil litros de óleo são direcionados para empresa especializada em produzir biodiesel.
O investimento no empreendimento deve ultrapassar R$ 50 milhões e o grupo tem planos de replicar o projeto em lojas já existentes e em novas. “Imaginamos que o nosso futuro será colocar a usina como item do supermercado”, diz. Das 54 lojas da rede, 30 também já têm novo sistema de refrigeração ecológico, que deverá estar em toda todas em cinco anos. A rede
tem ainda um programa para separação de lixo que no ano passado prensou 5 mil toneladas de papelão e 624 toneladas de plástico, destinadas a cooperativas. Mais de 100 mil litros de óleo são direcionados para empresa especializada em produzir biodiesel.
Os projetos do setor ligados a energia têm base econômica: segundo a AES Tietê, o insumo representa mais de 30% do custo total do negócio para pelo menos 20% dos varejistas. É por isso que, além de produzir, os supermercadistas vêm reduzindo o consumo. A Condor, por exemplo, instalou portas nos balcões de congelados, conservando melhor os produtos e diminuindo em 60% a carga térmica. A empresa foi, em 2011, o primeiro hipermercado da América do Sul a utilizar o CO2, um gás 100% natural, que substitui os gases sintéticos no setor de congelados, baixando em 20% o consumo de energia. A rede deve inaugurar neste ano duas unidades em Santa Catarina, ambas com usinas em suas coberturas.
No Walmart, terceiro maior grupo varejista do país, com 460 lojas, 60% das operações da rede usam energia renovável do mercado livre de energia, percentual que deve subir para 70% até 2019. Outra meta é ampliar para todo o Cerrado o projeto “Carne Sustentável: do Campo à Mesa”, que oferece apoio técnico aos produtores para aumentar a produção e rentabilidade sem a necessidade de novos desmatamentos. “Monitoramos 70 mil fazendas na Amazônia e chegaremos a 100 mil com a inclusão do Cerrado”, diz Luiz Herrisson, diretor de sustentabilidade do Walmart Brasil.