Foi realizado, pelo Instituto Aço Brasil IaBR, nessa terça-feira (08), o Seminário sobre a Indústria do Aço para jornalistas na no auditório da Vallourec – Usina do Barreiro, em Belo Horizonte.
Com a presença de jornalistas do estado, em especial a participação dos representantes dos veículos da região, como Giselle Ferreira (Rádio Itatiaia), Tatiana Gregório (Portal Zug), Jailton Santos (Portal Plox), Tiago Araújo (Diário do Aço), Dalizete Santos (Classivale), William Saliba (Carta de Notícias) e Ronaldo Soares (Revista e Portal Negócios Já!), várias palestras foram ministradas para o aprofundamento em temas como o processo produtivo do Aço, sua cadeia de valor, mercado, aplicações, cenário externo, cenário interno, aplicações e sustentabilidade ambiental.
O seminário
As palestras ministradas pelo presidente-executivo Marco Polo de Mello Lopes, Diretora de Assuntos Institucionais, Maria Cristina Yuan e Diretora de Imagem e Comunicação, Débora Oliveira discorreram sobre temas como Processos e produtos “como é feito o aço”, a indústria do aço no Brasil e no mundo, Mercado Brasileiro do Aço: Desenvolvimento e aplicações e sustentabilidade ambiental na indústria do aço.
Situação mercado do Aço
A indústria siderúrgica brasileira sofre desde 2008 os efeitos da crise macroeconômica mundial. A situação se agravou a partir de 2013 em função do excesso de capacidade instalada no mundo de mais de 735 milhões de toneladas.
Abaixo alguns tópicos importantes sobre a situação do mercado do aço no mundo e no Brasil:
- Em 2017, a produção da China foi maior do que a soma da produção
dos 46 países seguintes no ranking mundial. Em 2013, a China correspondia a 30 países seguintes. - A demanda mundial por aço em 2017 foi de 1.587,4 milhões de toneladas (2,4% de crescimento). A previsão para 2018 é de 1.617,1 milhões de toneladas (1,6% de crescimento).
- A produção anual de aço no Brasil equivale a 14 dias de produção na China.
- As vendas de aço no país, hoje, está no patamar de 2005. O melhor momento foi no ano de 2013, cuja a previsão de retorno a esse patamar é para 2027.
- Em 2017,foram exportadas 15,4 milhões de toneladas de aço gerando mais de 8 bilhões de dólares em divisas.
- Para que que o setor torne-se competitivo em um país, é imprescindível que haja elevação da utilização da capacidade para níveis mais próximos da média histórica, entre 80% e 85%.
- EUA impôs taxação de 25% sobre as importações de aço gerando retaliações de outros países e fechamento de mercados com potencial desvio de comércio para países sem medidas de defesa comercial.
Sobre o Instituto do Aço Brasil
O Instituto Aço Brasil é a entidade representativa das empresas brasileiras produtoras de aço. Antigo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), foi fundado em 31 de maio de 1963 e tem como objetivo congregar, representar, defender e atuar para melhoria da competitividade e desenvolvimento sustentável das empresas brasileiras produtoras de aço.
Possui um Conselho Diretor composto pela alta diretoria de cada empresa associada ao Instituto Aço Brasil, entre elas Usiminas, Vallourec, Arcelor Mital, Ternium Brasil e Gerdau e, atualmente, é Presidida por Alexandre Nery (CEO da Valourec). Dentro de dois meses, será comandada pelo atual vice-presidente, Sérgio Leite de Andrade (CEO da Usiminas).
Visita a Vallourec
A segunda etapa do seminário, foi realizada no período da tarde, quando a comitiva de jornalistas presentes visitou as dependências da laminação e acabamento da fábrica de tubos sem costura da ValLourec.
Sobre a Vallourec
Vallourec é líder mundial em soluções tubulares Premium, fornecendo principalmente para os mercados de energia (Óleo & Gás, geração de energia). Sua experiência estende-se também ao setor industrial (incluindo mecânico, automotivo e construção). Com aproximadamente 19.500 empregados, usinas integradas em mais de 20 países e um avançado setor de Pesquisa e Desenvolvimento, a Vallourec trabalha lado a lado com seus clientes para oferecer mais do que apenas tubos: oferecemos soluções inovadoras, seguras, competitivas e inteligentes para tornar todos os projetos possíveis.
No Brasil, a Vallourec possui seis unidades. Em Minas Gerais, as unidades Barreiro e Jeceaba são focadas na produção de tubos de aço sem costura; a Vallourec Florestal é responsável pela produção de carvão vegetal que abastece os altos-fornos das unidades produtoras de tubos; e a Vallourec Mineração supre as necessidades de abastecimento internas de minério de ferro.
No Rio de Janeiro, a Vallourec Transportes e Serviços (VTS) presta serviços especializados para o setor de Óleo e Gás. No Espírito Santo, a unidade Tubos Soldados Atlântico (TSA) produz tubos de aço com solda helicoidal de grande diâmetro (de 16” a 60”) para diversas aplicações, como gasodutos, oleodutos, condução de fluidos, estrutural e saneamento.
*O jornalista Ronaldo Soares foi ao seminário a convite do Instituto Brasileiro do Aço
